Ampliação da cota de importação de etanol prejudica produção interna

Os presidentes do Sindaçúcar-PE, Renato Cunha e do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira, respectivamente, presidente e vice-presidente da Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Bionergia – Novabio, participam na próxima quarta-feira, 04, em Brasília, de uma audiência com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina.
Na pauta do encontro, a decisão do Governo Federal de aumentar o volume de etanol da cota livre de cobrança de tarifa de importação, que passou de 600 milhões de litros para 750 milhões. Segundo a Novabio, isso representa 27% da produção Nordeste, além de gerar para o país uma renúncia fiscal de R$ 270 milhões.
De acordo com representantes do setor sucroenergético da região Nordeste, a decisão do Governo Federal, tomada pela Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, não foi bem recebida pelas entidades da agroindústria canavieira que esperavam, no mínimo, que a isenção a importação, que acabaria no dia 31 de agosto, não fosse renovada pelo governo.
Alagoas
Na safra passada, ciclo 18/19, as usinas alagoanas produziram quase 500 milhões de litros de etanol, um crescimento superior a 50% em comparação a produção do bicombustível na moagem 17/18.

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